terça-feira, 29 de setembro de 2009

Encontro não marcado

Participando de um protocolo nada formal, notei a importância de quanto vale o silêncio , compreensão e respeito do público(um evento escolar, literário).Três escolas, um pavilhão grande, 600 pessoas.
Os professores deveriam ter orgulho de levar até lá, poucos alunos, e com cabeça para cima , do que ter um batalhão que não sabiam o que estavam fazendo , nem sequer pra que estavam fazendo.Estes são os que os professores poderiam abrir a porta.
Quanto a insatisfação dos professores ao escritor,não a razão que me faça ir a favor ou contra.Quando se ditou o nome do escritor a dedicação me levou além de somente um livro que escrevera, mais de outros, mais da pessoa que era, e todos tiveram essa oportunidade. Assim me senti mais previsível a reações possíveis quanto as nossas apresentações, e também a perguntas. Esse análise é de público alvo que seria os aluno,e principalmente o escritor(de humor rude, crítico , escreve jornal).
ELE: Um escritor que sabe escrever , odeia acordar cedo, crítico.
OS PROFESSORES:Quem procura valores de ensino para os alunos , ÉTICOS.
O EVENTO: Desviado do objetivo, com muitas pessoas , num lugar muito grande.
SOM: prejudicial.
A PLATÉIA: muitas pessoas, pouquíssimo interesse.
Aos que se dedicam, prestigio insubstítuivel de ouvir:

"Saber o tempo que vocês levaram para esse preparo e principalmente saber que vocês leram o que eu escrevi, é mais do que gratificante"

"Não sabe escrever quem não lê"

Só podemos argumentar quando sabemos realmente o motivo do argumento.
Depois desse dia ouvi seis pessoas a reclamar exatamente com as mesmas palavras.
SERÁ MESMO QUE ANALISAMOS NOSSAS OPINIÕES? Até que ponto você deixa ser influenciado?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Prestas festibular pra freira?

Cursando o final do ensino médio, matrículas abertas, muita , muitaaaa pressão,não se fala em outra coisa!E a garotada está decidindo um futuro.
E foi nessa linda terça chuvosa que me encontrei a procurar!, e estava procurando não sei o que, (talvez era o tal futuro, também.)
E foi remexendo em papéis e cadernos que eu encontrei uma cartinha, datada de novembro de 2008 , direcionada a mim. e FECHADA! (Put's e eu sabia da existência da carta , e simplismente ignorei a pobrezinha!?).
E não era de namoradinho coisa alguma , era de uma Irmã. eu abri, e falava de um tal "virus da vocação" (já não basta o H1N1? =x).Foi então que eu lembrei que tinha uma religião, e me liguei também que na idade que estou é bem normal a galera ignorar a religião (quanta rebeldia,não?><).O que me intrigou foi a questão da maioria dos jovens se voltarem contra a mesma questão.. que fundamento então teria toda a catequese já feita, todos os santo anjos e anjinhos amiguinhos já evocados?.. seria culpa da alienação , ou a revolta da religião só ocorre por ter contradições o suficiente pra justificar os contras!?
O que se sabe é que depois de algum tempo , a maioria desses "revoltadinhos ateus" voltam a ser cristãos, com direito até de substituir baladinhas por celebrações religiosas.
Meu futuro? por que não ser uma irmã, dessas que tentam lembrar que podemos estar contaminados pelo "vírus da vocação"[pelo menos nunca vi atuadores desta área infelizes]E talvez ser ignorada por uma garota ingrata como eu..


ira

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A cor da pátria


Verde,do que não se tem pena,para um país grande com cabeças pequenas,só se engradencem quando o verde vem em forma gráfica em papéis de 140 X 65 mm.
Amarelo,sim o sol continua nascendo para todos,não como salário e boas condições de vida, nem como direitos humanos e justiça.
O azul? O azul ganhou nova coloração,trocou-se por tons escuros e mau odor,aparece pouco e se aparece nítido é no verão do sul.
E o Branco?sim esse também aparece, na palidez dos rostos com corpos nordestinos,que tem a mesma vontade minha de saber quem é silvio santos,como é a xuxa,o Papai Noel ou o Lula,é a vontade serepetequando querem saber quem é o saneamento básico.O Branco do forro do bolso do cara do comércio,o branco que sai das chaminés das indústrias,branco das folhas de papel em meio ao desperdicio exagerado.
Não nos matamos por saber demais sobre a vidA, nem dormimos com medo de acordar com uma bomba explodindo no jardim, nem temos robôs roubando nossos empregos e nem temos olhos semi abertos.
Entre outras mil és tu Brasil ó pátria amada.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É, a rotina!

Inutilidade! extremamente abrangente e comum , e estamos totalmente habituados com ela , pois está a toda parte inclusive em nós mesmos. Talvez trabalhar 8 horas por dia ,ver TV e dormir , seja produtivo pra alguém.. Mas pra quem? é duvidoso que essa pessoa seja a qual trabalhou as 8 horas e assistiu TV ,pois para ela ,isso simplesmente faz parte da sua linda e digna rotina.E aos 80 anos pode ser que esse medíocre individuo note que sua vida se limitou apenas em repetições, ou talvez a inutilidade não a deixe notar tal fato!
Mas o que ameniza tudo isso é que o inútil é tão inútil que é capaz de fazer algumas de suas inutilidades importantes.E eu até gostaria de ser a [inútil] amígdala de um desses caras .Pois não deve ser missão difícil julgar fatos marcantes em uma vida rotineira, até mesmo um tombo de uma árvore na infância pode ser algo extraordinariamente marcante.

Inútil ,a genti somos inútil ♪